sexta-feira, 8 de março de 2013

Sempre gostei de comer e sempre comi bem.
Sempre gostei de estar à mesa e ao fogão, perder horas a cozinhar, de meter o nariz na despensa e passear no supermercado/ mercado a namorar os balcões da peixaria, do talho, admirar a variedade de frutas e legumes, pensar como poderia preparar cada um deles, etc… E o meu marido acompanha-me neste prazer.  
O prazer de comer faz parte de quem eu sou!
Ou era… Desde que estou grávida, o prazer de comer foi substituído pela rotina da agonia e do vómito. “Ah e tal, mas isso é só no primeiro trimestre”- dizem as pessoas. Pois, mas no meu caso arrasta-se até agora (33 semanas) e até tem piorado à medida que o estomago vai tendo menos espaço e ficando mais apertado.
Não me falem em comida, não me peçam para ir para à cozinha e evito passar no corredor da peixaria e do talho! Atualmente podia bem substituir todo este ritual por um comprimido que suprimisse as minhas necessidades nutricionais. Tornei-me (espero que temporariamente) num género de pessoa de quem desconfio – as que não gostam de comer!

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